Eat, Pray, Love

Esta película que advém do romance de Elizabeth Gilbert mostra-nos a autodescoberta da escritora ao mesmo tempo que se torna um passeio turístico por três locais distintos.



Liz- Julia Roberts- é uma escritora de renome que não se consegue encaixar no seu próprio casamento. Logo após o divórcio entra em outra relação, na qual também não se encontra. Decide então partir numa viagem de autodescoberta com a primeira paragem em Itália, seguindo-se Índia e Bali, onde já havia estado e conhecido um sábio local que lhe leu o futuro e lhe pedira para voltar um ano mais tarde, a fim de partilharem conhecimentos.


Eat; Em Itália, Liz aprende a degustar a vida, literalmente. Nesta fase do filme é quando as imagens mais deliciosas nos invadem o ecrã, não só pela apresentação de saborosas refeições típicas, mas também por nos guiarem por uma Roma mística e corruída pelo tempo. Aqui sente-se um ambiente familiar e aconchegante, como não é mais visível nos outros destinos mais exóticos.



Pray; A viagem prossegue para a Índia, onde a escritora pretende alcançar a plenitude espiritual através da meditação. Aqui conhece mais indivíduos que a ajudam a encontrar-se e vice-versa, de um modo quase clichê que envolve lágrimas e frases de como melhorar a sua vida.




Love; É em Bali que Liz aprende a amar, alcançando a plenitude que tanto desejava de forma inesperada. Mais personagens envolvem-se na trama, contribuindo e desfrutando da renovação interior de Elizabeth.



Eat, Pray, Love acaba por ter bases pouco sólidas, dilemas pessoais já vistos e revistos que por pouco não se confundem com caprichos de uma mulher quase na meia idade. Quem não se revê na personagem ganha só um passeio por locais distintos e visualmente aprazíveis. Ganha também mais um desempenho charmoso de Javier Barden, que é um guia turístico das paisagens de Bali e do coração da protagonista.

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