Se Tu Visses o Que Eu Vi | Dezembro



Quando choramos e rimos a assistir um filme sabemos que a receita foi bem executada. Sisters faz-nos querer repetir a dose. A dupla Fey e Poehler não desilude e reforça o seu estatuto de rainhas da comédia à americana.
Este trabalho é comparável a Trainwreck na tal abordagem e vai bem para o menino e para a menina, todos os apreciadores de comédia vão gostar (e ambos têm a presença de John Cena). O segredo é a pitada de non sense e os créditos com bloopers que servem de sobremesa! 
P.S.: A cereja no topo do bolo é Ike Barinholtz, num registo completamente diferente de Mindy's Project. Conquistou-me!
4,5*/5*



Trainwreck é um daqueles casos que combino ver com amigas mas que acabamos por não ver. Sozinha decidi-me por uma comédia que de ligeira tem pouco, com Amy Schumer a escrever e protagonizar. Humor inteligente mas simples. A história guia-se um pouco pelas linhas de How To Lose a Guy in Ten Days mas com uma abordagem muito contemporânea: retratar a protagonista com todas as suas falhas físicas e psicológicas, não temer o absurdo, investir em novos cânones de beleza. Vemos, portanto, Schumer a fazer par com Bill Hader e compreendemos exactamente as diferenças gerais entre eles e Kate Hudson com Matthew McConaughey (reparem nos vestidos dos poster de ambos os filmes). O brinde é a m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a Tilda Swinton! Para variar fiquei no limbo entre "é ela, não é ela?!", o que só prova como é camaleónica.
P.S.: Amy e Jennifer Lawrence estão a escrever um guião juntas. Promete!
4,5*/5*



Samba é lindo. É amor em película. Começando com Omar Sy e Charlotte Gainsbourg e passando pela temática dos imigrantes em França, um assunto extremamente delicado e que divide uma nação. Entre cenas ao género de documentário do dia-a-dia dos trabalhadores com cenas que focam a particular solidão e introspecção de Alice vemos o desenrolar de amizade que é o mais puro amor.
4*/5*



Sabem aqueles livros que são medianos ou maus, as personagens nos irritam e temos de admitir que estão bem escritos porque não paramos de ler até chegar ao fim? Isso também acontece com filmes e The Vow é muito isso. O par de protagonistas é a sem-saborona da Rachel McAdams (será que só a apanho em papéis lame?) e o "corpo" Channing Tatum. Tinha tudo para ser aquele filme de sofá banal mas acabou por surpreender, com o desenrolar da história a afastar-se daquilo a que estamos habituados.
3*/5*



Como disse, à consoada iria haver Frozen. Foi agradável como companhia de Natal, mas ao contrário de Tangled, por exemplo, não suscita interesse em rever. Tornou-se um fenómeno de popularidade tão grande que foi produzida, a já comum, curta-metragem de continuação da história e as personagens participaram também em Once Upon a Time.
2,5*/5*


Para 2016 o plano é ver mais filmes, ir mais ao cinema, acompanhar as minhas séries (têm sido deixadas para trás...) e começar a ver novas. Toda  a Internet fala de Making a Murderer e Sens8 ainda espera por mim... É urgente virar-me para os clássicos e também para o Cinema português e reduzir no lixo cinematográfico e televisivo. 

Bom 2016!

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